9º Congresso Nacional da Rede Unida 2010
Resumo:105-3


Poster (Painel)
105-3AÇÕES LÚDICO-EDUCATIVAS EM AMBULATÓRIO COM CRIANÇAS QUE TÊM HIV/AIDS
Autores:Tassiane Ferreira Langendorf (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Stela Maris de Mello Padoin (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Cristiane Cardoso de Paula (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Aline Cammarano Ribeiro (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Caroline Sissy Tronco (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Izabel Cristina Hoffmann (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria)

Resumo

Caracterização do problema: A condição de cronicidade das crianças que têm HIV/aids resulta em demandas de necessidade especial de saúde como o seguimento ambulatorial de crescimento e desenvolvimento, clínico e terapêutico. Objetivo: descrever a experiência lúdico-educativo desenvolvida com crianças que têm HIV/aids em espaço ambulatorial hospitalar. Descrição da experiência: as ações estão inseridas em projetos de extensão no Hospital Universitário de Santa Maria/RS. O desenvolvimento das atividades com as crianças ocorrem no momento que antecede as consultas. Essa prática é realizada por acadêmicos de enfermagem, educação física, pedagogia, docentes, enfermeiros da instituição. As ações lúdico-educativas são escolhidas a partir de critérios que respeitem as necessidades e características de cada criança, etapa de desenvolvimento e preferência. Sendo importante que as crianças participem do espaço lúdico por vontade própria, pois é por conta da espontaneidade que a criança adquire prazer na brincadeira. Observa-se que um ambiente estruturado que estimula a ação lúdica na instituição hospitalar potencializa a promoção da saúde das crianças, influi nas formas de interação e no tipo de brincadeiras. É um recurso efetivo para estimular a resiliência da criança e promover seu processo de autonomia para um cuidado de si diante de suas necessidades especiais de saúde. Ainda, é realizada a comemoração das datas festivas como Páscoa, Festa Junina, Dia do Gaúcho, Dia das Crianças e Natal. Efeitos alcançados recomendações: Compreende-se que o brincar no acompanhamento ambulatorial da saúde das crianças que têm HIV/aids, possibilita uma assistência mais criativa, inovadora e humanizada, reduzindo os efeitos estressantes que o ambiente hospitalar causa na criança. As crianças expressam a importância desse espaço lúdico por meio de atitudes e depoimentos. Referem que antes não gostavam de ir ao hospital e agora esperam pela próxima consulta para poder brincar nesse espaço infantil. O desafio está na manutenção dos espaços e dos recursos físicos e materiais. Recomenda-se que se potencializem tais práticas no intuito de promover o saudável crescimento e desenvolvimento da criança, e minimize as experiências e vivências em relação ao ambiente hospitalar.


Palavras-chave:  Saúde da Criança, Sindrome da Imunodeficiência Adquirida, Educação em Saúde