9º Congresso Nacional da Rede Unida 2010
Resumo:94-2


Poster (Painel)
94-2RESIDÊNCIA INTEGRADA EM SAÚDE – RIS-GHC: MUDANÇAS DE CONCEPÇÕES –DESAFIO DA MUDANÇA DO PENSAR EM SAÚDE.
Autores:Daniela Dias de Souza, Marisa Gasparin Vania Eloisa Siqueira Dias (GHC - GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃOGHC - GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃOGHC - GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO)

Resumo

Introdução: O presente estudo é fruto de uma reflexão acerca das nuanças e dificuldades presentes nas mudanças de concepções em um programa de Residência Integrada em Saúde, com a modificação da ênfase e transformações de práticas de trabalho. A Residência Integrada em Saúde foi criada através da Lei Federal nº 11.129/05, com objetivo de formar profissionais capacitados e críticos, através de modalidade de ensino lato sensu voltada para a educação em serviço. A mesma tem por objetivo a formação de profissionais que integram a área da saúde, para atenderem, de forma qualificada, as demandas do Sistema Único de Saúde (SUS). No Grupo Hospitalar Conceição (GHC), o Programa de Residência Integrada em Saúde (RIS) foi instituído no ano de 2004, através da Portaria 109, dividido em quatro ênfases de atendimento: Saúde da Família e Comunidade, Terapia Intensiva e Saúde Mental. A Ênfase Terapia Intensiva, até 2009, era composta pelas profissões de enfermagem, fisioterapia e fonoaudiologia. A partir de 2010 a mesma passou a ser chamada de “Atenção ao Paciente Crítico”, e agregou a Nutrição. Objetivo: Fazer uma reflexão acerca das mudanças de posturas e diferenças de entendimento sobre a concepção de atendimento a pacientes considerados potencialmente críticos, anteriormente denominada ênfase Terapia Intensiva, bem como suas implicações para a assistência. Método: Dialética e Reflexão Retórica. Resultados: Proporcionar maior entendimento a cerca do tema, buscando unificação do pensar e atuar para atender as reais necessidades da demanda da população, respeitando os princípios e diretrizes do SUS. Conclusão: Podemos, com base nos levantamentos, perceber que as mudanças de atenção ao paciente perpassa apenas questões de concepções, uma vez que muitas outras implicações estão inclusas dentro das concepções e desejo de trabalho. Contudo, percebe-se que o foco do atendimento, seja ele focado na visão de intensivismo ou atenção a paciente crítico, deve basear-se, primeiramente, na necessidade da população, uma vez que a mesma é o nosso foco de trabalho.


Palavras-chave:  mudança, concepção, reflexão