Poster (Painel)
70-2 | Percursos da educação profissional na saúde bucal: narrativas das experiências no RS | Autores: | Cristine Maria Warmling (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulET-SUS/RS - Escola Técnica de Saúde do SUS/RS) ; Luciane Maria Pezzato (PUC/CAMPINAS - Pontifícia Universidade Católica de Campinas) ; Rosemarie Dorigon Reinhardt (ET-SUS/RS - Escola Técnica de Saúde do SUS/RS) ; Letícia de Carvalho Araújo (ULBRA - UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL) ; Hedi B. Daniel (ET-SUS/RS - Escola Técnica de Saúde do SUS/RS) ; Alexandre Gamba (ET-SUS/RS - Escola Técnica de Saúde do SUS/RS) ; Julio Baldisserotto (GHC - Grupo Hospitalar ConceiçãoUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) |
Resumo Este trabalho propõe-se a problematizar a formação técnica de nível médio na área da saúde bucal, a partir da sua capacidade de integração com as políticas e serviços de saúde bucal. A problematização foi realizada tendo como principal base empírica de referência as experiências de formação desenvolvidas no estado do RS financiadas pela rubrica da política de educação permanente do ano de 2007. Especial atenção foi direcionada a Escola Técnica do SUS/RS. Foram analisados planos de curso e documentos, assim como, questionários fechados e semi-abertos usados para a coleta de informações aos trabalhadores, docentes, alunos, coordenadores técnicos e pedagógicos. Algumas perguntas serviram de guia para as reflexões: Qual a capacidade em afetar a organização das políticas de saúde bucal, que tem sido gerada nos processos de formação desses profissionais? Como é possível gerar processos de formação direcionados ao trabalho e a vida? Pretende-se instigar a reflexão sobre os desafios enfrentados hoje nos processos de educação profissional na saúde bucal no SUS. Foram analisadas seis experiências das seguintes regionais de saúde: 8ª - Cachoeira do Sul (40 vagas/600 horas), 13ª - Santa Cruz do Sul: (35 vagas/600 h), 16ª - Lageado: (25 vagas/600 h), 15ª - Palmeiras das Missões: (45 vagas/600 h),17ª - Ijuí: (45 vagas/600 h). A análise do questionário semi-aberto demonstrou que das cinco regionais de saúde estudadas apenas uma delas questionou a ocorrência de mudanças na qualidade do serviço após a formação das Auxiliares de Saúde Bucal, pois a gestão não esteve presente e, consequentemente, os serviços não se envolveram neste processo como deveriam. As demais regionais acreditam que haverá mudanças positivas nos serviços mesmo com algumas dificuldades operacionais. Proporcionalmente ao grau de inovação que tem significado processos de Educação Profissional para o SUS no estado do RS, encontram-se as dificuldades enfrentadas pela Escola Técnica do SUS/RS em implementar uma filosofia de atuação que oriente os processo de formação no SUS. Não tem sido fácil colocar na pauta das Políticas de Saúde Bucal e de Educação Permanente e Profissional, municipais e estadual, a questão da formação profissional técnica de nível médio para trabalhadores da saúde bucal no SUS com qualidade e no sentido de reconfigurar abordagens pedagógicas, técnicas e políticas dos trabalhadores e das próprias políticas. Palavras-chave: educação profissional, educação em saúde, odontologia |