69-1 | Saúde mental e assistência social: parcerias em construção. | Autores: | Sara Oliveira Cardoso (FASC/PMPA - Fundação de Assistência Social e Cidadania de Porto AlegreFASC/PMPA - Fundação de Assistência Social e Cidadania de Porto AlegreFASC/PMPA - Fundação de Assistência Social e Cidadania de Porto AlegreFASC/PMPA - Fundação de Assistência Social e Cidadania de Porto Alegre) ; Vera Regina Marques Ponzio (FASC/PMPA - Fundação de Assistência Social e Cidadania de Porto AlegreFASC/PMPA - Fundação de Assistência Social e Cidadania de Porto AlegreFASC/PMPA - Fundação de Assistência Social e Cidadania de Porto AlegreFASC/PMPA - Fundação de Assistência Social e Cidadania de Porto Alegre) ; Magalhe Oliveira (FASC/PMPA - Fundação de Assistência Social e Cidadania de Porto AlegreFASC/PMPA - Fundação de Assistência Social e Cidadania de Porto AlegreFASC/PMPA - Fundação de Assistência Social e Cidadania de Porto AlegreFASC/PMPA - Fundação de Assistência Social e Cidadania de Porto Alegre) |
Resumo A Coordenação Regional 4, do Programa de Medidas sócioeducativas , em Porto Alegre, acompanha jovens entre 12 e 18 anos de idade, com responsabilidades na superação de processos de conflito com a lei. O trabalho que vem sendo desenvolvido como orientadoras dos jovens, em Centros de assistência social, vem despertando interesse no campo dos direitos de jovens do meio popular. É um processo que tem nos provocado questionamentos sobre as possibilidades e limites de atuação coletiva deste grupo populacional, em uma sociedade permeada por complexidades e incertezas. A multiplicidade de grupos, suas novas formas de se colocar no mundo e as resistências sociais que enfrentam indicam a necessidade de uma “escuta densa, ou empática” para a implantação de ações públicas que possam proporcionar o desenvolvimento de seus potenciais, a garantia dos direitos sociais e a construção de vivências solidárias.
Esta equipe apresenta um relato de experiências sobre a intervenção com uma parcela de jovens deste programa, com dificuldades em compreender as próprias potencialidades e limites e definir novos projetos de vida, principalmente devido ao uso de substancias psicoativas. Diante desta demanda, busca articulação com uma rede de atendimento constituída por ONGS e esferas governamentais de diferentes políticas públicas e sociais para um atendimento integral. Trata-se de uma experiência em construção, que, a partir da compreensão sobre a história de vida do jovem, sua família e necessidades, procura reunir, refletir e compartilhar, designando responsabilidades tanto aos sujeitos do processo, quanto aos diferentes serviços de proteção social participantes no território de abrangência, principalmente da área da saúde e da assistência social.
Importa ressaltar que o indicador de vulnerabilidade pelo uso de substância psicoativa, está presente em alto índice no programa mencionado, seja como usuário, abusador ou dependente químico. Na intervenção realizada, temos procurado nos guiar pelos princípios orientadores do SUS, entendendo o sujeito partir de sua integralidade e da implicância da família, do trabalho, relações afetivas, desejos singulares e de seus ideais sociais, como elementos fundamentais quando se trata de uso de SPA. A intersetorialidade mencionada no sistema único, tanto da política de assistência, quanto no da saúde, indica a necessidade de superação da ação isolada e a construção de novas posturas de suas equipes de profissionais.
Palavras-chave: intersetorialidade, juventude, saúde mental |