Poster (Painel)
37-4 | ATUAÇÃO DE ENFERMAGEM COM O RECÉM NASCIDO DE RISCO E SUA FAMÍLIA NO CONTEXTO HOSPITALAR E DA COMUNIDADE | Autores: | Andrea Moreira Arrué (UFSM - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA) ; Eliane Tatsch Neves (UFSM - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA) ; Graciela Gonsalves Borba (UFSM - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA) |
Resumo A Mortalidade Infantil (MI) consiste no óbito de crianças durante o seu primeiro ano de vida, reflete as condições de vida e de saúde das populações e o seu coeficiente é utilizado como um importante indicador de saúde. A Mortalidade Neonatal (MN) compreende os óbitos ocorridos desde o nascimento até 27 dias de vida. Apesar dos consideráveis avanços já obtidos na assistência ao recém-nascido (RN), no período neonatal, sabe-se que ainda é preciso progredir mais. Em sua maioria estas mortes precoces podem ser consideradas evitáveis, determinadas pelo acesso a serviços de assistência ao pré-natal e acompanhamento do RN de risco. Trata-se do relato de experiência desenvolvida durante o Estágio Supervisionado II, da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, em dois níveis de atenção à saúde, focalizando a assistência integral à saúde da criança e de sua família e/ou cuidadores. As atividades no contexto da comunidade ocorreram em uma unidade de Estratégia de Saúde da Família e focalizaram as consultas de puericultura e as Visitas Domiciliares aos RNs de risco; também desenvolveram-se atividades referentes aos demais membros da família, com ênfase às consultas destinadas às mulheres, durantes as coletas de exame citopatológico e consultas de puerpério e realização de grupos na comunidade. No contexto hospitalar atuou-se em uma Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN), enfatizando-se atenção especial ao planejamento, execução e avaliação da assistência prestada aos RNs, incluido sua família como unidade de cuidado. Experiência pré-profissional que possibilitou uma visão integral das atividades do enfermeiro no Sistema Único de Saúde-SUS. Destaca-se o compartilhar de saberes com as famílias de crianças consideradas de risco em dois cenários de atenção e importância da atuação do enfermeiro junto a tal clientela no sentido de diminuir os índices de morbimortalidade materna e neonatal.Recomenda-se o investimento dos profissionais de saúde nessa área, tendo em vista a necessidade de diminuição da morbimortalidade infantil, em especial, pelas afecções perinatais e o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento do RN de risco no contexto da comunidade. Palavras-chave: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA, RECÉM NASCIDO DE RISCO, SAÚDE DA CRIANÇA |