Poster (Painel)
26-3 | Contribuição do “Estágio de vivência no SUS Campinas – SP” na formação do profissional da saúde | Autores: | Rafaela Reiche André (PUC-CAMPINAS - Pntifícia Universidade Católica de Campinas) ; Alóide Ladeia Guimarães (CETS - Centro de Educação dos Trabalhadores de Saúde) ; Carolina Garcia Bonotto (PUC-CAMPINAS - Pntifícia Universidade Católica de Campinas) ; Iara Monteiro Smeke de Miranda (PUC-CAMPINAS - Pntifícia Universidade Católica de Campinas) ; Lara de Sousa Blanes (PUC-CAMPINAS - Pntifícia Universidade Católica de Campinas) ; Mariana Colbachini Polo (FAMEMA - Faculdade de Medicina de Marília) ; Renata Colbachini Polo (PUC-CAMPINAS - Pntifícia Universidade Católica de Campinas) ; Sabrina de Paula Almeida D’angelo (PUC-CAMPINAS - Pntifícia Universidade Católica de Campinas) |
Resumo Caracterização do problema: Apesar da realização de estágios curriculares obrigatórios nos serviços de saúde, poucas são as oportunidades de um diálogo mais aprofundado com os gestores e trabalhadores a respeito do SUS.
Descrição da experiência: O presente trabalho é um relato de experiência vivenciada no “Estágio de vivência no SUS Campinas - 2010”, proposto pelo Centro de Educação dos Trabalhadores da Saúde (CETS) da Secretaria Municipal de Saúde de Campinas-SP. Diante da necessidade de uma formação mais integral dos profissionais de saúde, este estágio objetiva promover a integração dos futuros profissionais à realidade da organização dos serviços que compõem o SUS, levando-se em consideração os aspectos de gestão do sistema, as estratégias de atenção, o controle social e os processos de educação na saúde. Sob a orientação e organização do CETS, durante duas semanas os estagiários tiveram a oportunidade de conhecer na prática a realidade do SUS, através de visitas aos serviços de diferentes níveis de atenção que constituem a rede de saúde do município, além de participação em rodas de conversa. O estágio contou com 48 participantes, que foram subdivididos de acordo com os cinco Distritos de Saúde de Campinas. As rodas de conversa foram coordenadas por profissionais com experiência no tema, como: resgate histórico do SUS; atuação das profissões no SUS; Vigilância em Saúde; Saúde Mental; financiamento do SUS; Urgência e Emergência; ato médico; Atenção Hospitalar. Além de uma reunião do Conselho Municipal de Saúde.
Efeitos alcançados: Este estágio possibilitou uma ampliação da compreensão da realidade cotidiana do SUS, tanto sob a ótica dos usuários quanto dos funcionários. No entanto, foi possível compartilhar com mais ênfase as experiências e observações dos profissionais que trabalham nos serviços, e, em especial, dos gestores. As rodas de conversa, e a reunião do Conselho Municipal de Saúde, além de serem fundamentais para conhecimentos gerais e específicos acerca do SUS, estimularam um olhar crítico diferenciado, comparado à graduação, sobre os avanços e desafios enfrentados por cada profissão, os quais não são enfatizados pelas Instituições de Ensino.
Recomendações: Conclui-se que estágios como este são de fundamental relevância para a formação dos graduandos da saúde, desenvolvendo profissionais no SUS para o SUS, que integrarão o mesmo e contribuirão para a manutenção e melhoria de um sistema de saúde democrático, universal e de qualidade. Palavras-chave: Educação em Saúde, Relações Interprofissionais, Sistema Único de Saúde |