Poster (Painel)
19-3 | ORIENTAÇÃO SOBRE A PREVENÇÃO DE ACIDENTES ÀS CRIANÇAS DE 0 A 6 ANOS CADASTRADAS EM UNIDADES DE SAÚDE DA FAMILIA DO MUNICÍPIO DE DIAMANTINA-MG NA PERSPECTIVA DE SEUS RESPONSÁVEIS | Autores: | Liliane da Consolação Campos Ribeiro (UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri) ; Petrina Macedo Figueiredo (UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri) ; Mariana Botelho Leite (UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri) ; Bruno David Ribeiro (UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri) ; Thamara de Souza Campos (UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri) |
Resumo O presente trabalho teve como objetivo avaliar as orientações recebidas pelos responsáveis por crianças com idades entre 0 a 6 anos sobre a prevenção de acidentes cadastradas em unidades de saúde da família. Trata-se de estudo transversal em uma amostra aleatória estratificada e proporcional, realizada com 384 responsáveis por crianças cadastradas em seis equipes de saúde da família. Os dados foram coletados nos meses de maio e junho de 2009, por meio de um questionário validado no Brasil. Os dados foram digitados e analisados de forma descritiva e analítica pelo programa SPSS versão 12.0. Em relação às crianças, 52,9% eram do sexo feminino, 55,5% menores de 3 anos, 71,6% viviam com o pai e a mãe. A média da idade das mães foi de 28 anos (DP=6,6) e dos pais 35 anos (DP=7,9). O principal responsável pela procura dos serviços de saúde para o atendimento à saúde da criança foi a mãe 87,5%, seguida da avó 7,6%, sendo essas 57,4% donas de casa. O serviço de referência para o atendimento foi a unidade de saúde da família 77,6%, seguido de 13,3% de um consultório específico de um médico/clínica privada. Dos que tem como referência a unidade de saúde da família, 61% procuram por causa do serviço, 25% por causa do enfermeiro e 12,5% por causa do médico. Em relação a orientação sobre a prevenção de acidentes nas equipes de saúde da familia, 61% responderam que com certeza nunca foram orientados sobre como evitar tombos de altura ou manter as crianças afastadas do fogão, 48% nunca receberam orientações sobre manter as crianças afastadas de facas e cuidados ao atravessar as ruas. A partir destes resultados pode-se inferir que os profissionais precisam estar atentos na assistência a criança, enfocando a prevenção de acidentes, imprescindível para um atendimento à saúde com qualidade.
Palavras-chave: ACIDENTES DOMÉSTICOS, SAÚDE DA FAMÍLIA, PROFISSIONAIS DE SAÚDE |