9º Congresso Nacional da Rede Unida 2010
Resumo:19-1


Poster (Painel)
19-1AVALIAÇÃO DA PRÁTICA DO ACOLHIMENTO ÀS CRIANÇAS DE 0 A 6 ANOS NAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE DIAMANTINA-MINAS GERAIS EM RELAÇÃO A POSTURA DOS PROFISSIONAIS FRENTE AOS USUÁRIOS
Autores:Liliane da Consolação Campos Ribeiro (UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri) ; Regina Lunardi Rocha (UFMG - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS) ; Maria Letícia Ramos- Jorge (UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri)

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo avaliar as orientações recebidas Trata-se de estudo transversal em uma amostra aleatória estratificada e proporcional, realizada com 384 responsáveis por crianças cadastradas em seis equipes de saúde da família. Os dados foram coletados nos meses de maio e junho de 2009, por meio do instrumento elaborado e validado no Brasil, chamado Instrumento de Avaliação da Atenção Primária (PCATool). Os dados foram digitados e analisados de forma descritiva e analítica pelo programa SPSS versão 12.0. Em relação às crianças, 52,9% eram do sexo feminino, 55,5% menores de 3 anos, 71,6% viviam com o pai e a mãe. A média da idade das mães foi de 28 anos (DP=6,6) e dos pais 35 anos (DP=7,9). O principal responsável pela procura dos serviços de saúde para o atendimento à saúde da criança foi a mãe 87,5%, seguida da avó 7,6%, sendo essas 57,4% donas de casa. O serviço de referência para o atendimento foi a unidade de saúde da família 77,6%, seguido de 13,3% de um consultório específico de um médico/clínica privada. Dos que tem como referência a unidade de saúde da família, 61% procuram por causa do serviço, 25% por causa do enfermeiro e 12,5% por causa do médico. Em relação ao acolhimento/postura do profissional responsável por atendimento à saúde de sua criança na equipe de saúde da família, 74,2% consideram que o profissional entende o que ele diz e pergunta, e 79,2% respondem da forma que o cuidador da criança entende. Para 77,2% dos responsáveis sempre que precisam conversar com o profissional eles conseguem, e 73,8% se sentem à vontade para falar com o profissional. A partir destes resultados pode-se inferir que o acolhimento/postura nestes serviços tem permitido uma interação usuário- profissional satisfatória, imprescindível para um atendimento à saúde com qualidade.


Palavras-chave:  acolhimento, postura profissional, saúde da família