9º Congresso Nacional da Rede Unida 2010
Resumo:17-3


Poster (Painel)
17-3INTERFACE ENTRE A PSICOLOGIA ESCOLAR E O ENSINO SUPERIOR
Autores:Gabriela da Cunha Gomes (UNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZAUNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZAUNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZAUNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA) ; Simone Trindade da Cunha (UNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZAUNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZAUNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZAUNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA) ; Felipe Teófilo Ponte (UNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZAUNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZAUNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZAUNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA) ; Ana Maria Fontenelle Catrib (UNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZAUNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZAUNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZAUNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA) ; Maxmiria Holanda Batista (UNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZAUNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZAUNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZAUNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA) ; Virgínia Costa Lima Verde Leal (UNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZAUNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZAUNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZAUNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA) ; Thiara Martins Gondim (UNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZAUNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZAUNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZAUNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA) ; Amanda Barbosa Rodrigues (UNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZAUNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZAUNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZAUNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA)

Resumo

O presente artigo versa acerca da psicologia escolar e sua interface com as instituições educacionais de ensino superior. Para tanto, realizou-se uma pesquisa bibliográfica acerca do tema bem como entrevistas à dois núcleos psicopedagógicos de duas instituições privadas na cidade de Fortaleza-CE. As instituições de ensino superior têm crescido consideravelmente no Brasil e as vicissitudes da especulação capitalista são um dos principais fatores geradores dessa procura pela obtenção de saberes. A procura por uma formação em uma universidade desperta uma série de questionamentos que tem como um dos fatores principais a questão neoliberalista. Enquanto o ensino particular abre as portas para a população, as instituições públicas são cenários de descaso, assim, percebe-se que, pensar acerca do que realmente ocorre com o ensino superior no Brasil tornou-se algo de interesse social. A partir desta perspectiva, o psicólogo escolar deve estar capacitado a vislumbrar novas formas de atuação em que este possa privilegiar o processo de aprendizagem de forma ampla, estimulando medidas de parcerias com a instituição e promovendo a saúde mental. O profissional de psicologia, uma vez integrado à universidade como um todo, deve buscar estratégias que visem ao desenvolvimento individual e profissional dos sujeitos, sejam eles professores ou alunos. É relevante se refletir que o psicólogo escolar inserido na universidade tem uma gama de possibilidades de atuação, haja vista que ele irá se deparar com questões subjetivas e emocionais que perpassam e provocam modificações no sujeito que está no ambiente educativo. Diferentemente do ambiente educativo escolar, as questões trabalhadas no ensino superior abrangem o sujeito que está em processo de ruptura com um sistema de ensino engessado em que o singular não é valorizado. Concluiu-se que o psicólogo escolar não deve estar preso só aos problemas que emergem na universidade, mas sim, ao estabelecimento de relações saudáveis; ao estímulo de mudanças que beneficiem a todos; à prevenção de situações conflitantes bem como desenvolver um olhar e uma escuta clínicos que permitam alcançar a subjetividade de cada pessoa.


Palavras-chave:  Educação, Ensino Superior, Psicologia Escolar