9º Congresso Nacional da Rede Unida 2010
Resumo:10-1



10-1ENTRE O MORAR E O TRABALHAR NA COMUNIDADE: A REALIDADE DE SER AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Autores:Eliane Chaves Vianna (ENSP/FIOCRUZ - ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA SÉRGIO AROUCA/FIOCRUZIESC/UFRJ - Instituto de Estudos em Saúde Coletiva/ UFRJENSP/FIOCRUZ - ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA SÉRGIO AROUCA/FIOCRUZENSP/FIOCRUZ - ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA SÉRGIO AROUCA/FIOCRUZ) ; Daniel de Oliveira Costa (IESC/UFRJ - Instituto de Estudos em Saúde Coletiva/ UFRJ) ; Regina Helena Simões Barbosa (IESC/UFRJ - Instituto de Estudos em Saúde Coletiva/ UFRJIESC/UFRJ - Instituto de Estudos em Saúde Coletiva/ UFRJIESC/UFRJ - Instituto de Estudos em Saúde Coletiva/ UFRJIESC/UFRJ - Instituto de Estudos em Saúde Coletiva/ UFRJ) ; Helena Maria Scherlowski Leal David (FENF/UERJ - Faculdade de Enfermagem/Univ. Estado do Rio de Janeiro)

Resumo

Introdução: este estudo faz parte do Projeto de Pesquisa “Abordagem Interdisciplinar das Novas Relações de Trabalho: O caso dos ACS (UERJ, UFRJ, FIOCRUZ), financiado pela FAPERJ, que propõe uma análise interdisciplinar das relações entre trabalho e saúde, tendo como foco o trabalho do Agente Comunitário de Saúde (ACS) em suas variadas, complexas e múltiplas dimensões. Objetivos: compreender o processo de trabalho vivo do ACS, identificando as dificuldades e sofrimentos vivenciados e as estratégias utilizados por ele para dar conta do Trabalho Real de cada dia considerando sua dupla inserção (morador/profissional). Métodos: adotamos a Metodologia Qualitativa, por ser ela capaz de “incorporar o significado e a intencionalidade”, pautando-se, portanto, na interpretação. Foram utilizados como instrumentos de coleta de dados oficinas, grupo focal e questionário, em duas Áreas Programáticas (A.P.) do Município do Rio de Janeiro. Os ACS foram convidados a participarem de forma voluntária da pesquisa. Resultados: Esta pesquisa demonstrou a necessidade de criação de um espaço de escuta para o agente comunitário de saúde, além da construção de indicadores que associem alguns agravos a sua saúde as condições de trabalho e não apenas, a seu local de moradia, bem como o repensar sobre suas atribuições e sobre o processo de formação que vem sendo fornecidas as equipes investigadas. Conclusões Este estudo nos mostrou a urgência em separar as reais condições de trabalho dos ACS e seu local de moradia, pela total desconsideração por sua carga elevada de trabalho e sua jornada interminável.


Palavras-chave:  Agente Comunitário de Saúde, Saúde do Trabalhador de Saúde, Trabalho